quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


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domingo, 12 de fevereiro de 2012



Jovem prodígio descobre cura para o câncer

Garota de 17 anos liderou projeto que conseguiu eliminar células cancerígenas em ratos, disse Daily MailREDAÇÃO
Angela Zhang pode ter descoberto a cura do câncerAngela Zhang pode ter descoberto a cura do câncer
A cura do câncer pode ter sido descoberta por Angela Zhang, uma estudante de apenas 17 anos. A informação foi publicada pelo site Daily Mail.
A jovem prodígio liderou um projeto utilizando nanopartículas para identificar as células cancerígenas, as quais podem ser enviadas ao centro dos tumores quando combinadas com uma droga à base de salinomicina. Depois de terem se “prendido” às células doentes, através de ressonâncias magnéticas, essas nanopartículas permitem que os médicos saibam exatamente onde estão ou poderão se formar os tumores.
A luz infravermelha derreteria as nanopartículas, liberando o medicamento que eliminará as células cancerígenas de dentro para fora. Quando testada em ratos, a tecnologia acabou quase que completamente com os tumores. Angela Zhang trabalha nesse projeto desde os 15 anos e passou mais de mil horas no laboratório para chegar a esse resultado.
Ainda vai levar alguns anos para que essa técnica seja testada em humanos, mas os primeiros resultados são promissores.
Angela Zhang tem uma bolsa de estudo de US$ 100 mil por ter ganhado o Siemens Competition Math, Science & Technologye. Já no ensino médio ela lia artigos de pós-doutorado em bioengenharia.
 
(Com informações do UOL)

Caminhão cai em rio e deixa dois feridos -
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sábado, 11 de fevereiro de 2012


Michio Kaku: “no futuro, não existirá mais câncer”

Michio Kaku é um físico americano conhecido pelas teorias futuristas e por imaginar um futuro que, construído pelos robôs e pela nanotecnologia, deverá levar o homem a um estado perfeito de vida – se ele souber aproveitar as oportunidades. Kaku falou ao público da Campus Party Brasil, pela primeira vez em cinco anos, e afirmou que, em um futuro não muito distante, o câncer irá desaparecer. “Escrevam isso: a palavra tumor vai desaparecer da nossa língua”, afirmou.
O físico é professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e celebridade fora do mundo acadêmico por suas teorias relacionadas “ao impossível”, que, na verdade, referem-se mais ao “impossível” de ser feito atualmente. “Penso no futuro, a daqui algumas décadas. Lá, as pílulas terão chips e microcâmeras. Quando você ingeri-las, elas escanearão seu corpo por dentro e você terá um resultado imediato”, explicou o físico, que acrescentou que o exame será impresso, via smartphone, em um “papel do futuro”, que será flexível e “tocável”, como uma tela de iPad, por exemplo. “Essas pílulas irão matar o câncer instantaneamente”, falou.
 Foto: Mauro Horita/Terra
Michio Kaku é um físico norte-americano conhecido pelas teorias futuristas e por imaginar um futuro construído pelos robôs e pela nanotecnologia
Kaku também acrescentou que os banheiros serão equipados com inteligência artificial, capaz de analisar os fluidos corporais e o DNA para identificar, com muita antecedência, o desenvolvimento de uma doença. “Neste futuro, Steve Jobs não teria morrido. Todos os habitantes humanos do planeta receberão um CD como um manual do corpo e terão pelo menos 20 anos para solucionar o problema”, concluiu.
Em 10 anos, computadores deixarão de existir
Para Kaku, o futuro da computação será como em filmes como Matrix e O Exterminador do Futuro. Assim como a eletricidade, hoje, está nos tetos, sob o chão, nas paredes e nos aparelhos, a internet fará o mesmo caminho dentro de algumas décadas. “A internet estará nas lentes de contato e poderá ser acessada a um piscar de olhos. Você não precisará mais decorar um discurso. As pessoas falarão chinês e as legendas aparecerão instantaneamente em frente aos seus olhos”, afirmou, com a certeza de um dos maiores físicos vivos no planeta.
A onda de avanços tecnológicos, no entanto, trará inevitavelmente uma bolha de desenvolvimento, que irá estourar e trazer a crise, como aconteceu em 2008, de cujo acontecimento Kaku falou que os físicos sabiam, mas que “nunca são consultados por ninguém para saber os rumos do planeta”. A nova bolha será causada pelas telecomunicações e pela nanotecnologia, mas deve acontecer, segundo cálculos dele, somente em 2090. Kaku, no entanto, não quer assustar as pessoas com as suas teorias possíveis sobre o impossível. “É por isso que, às vezes, os físicos precisam saber quando ficarem calados”, brincou.
Campus Party 2012
A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.
Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local, a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o “físico do impossível”, Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.
A programação do evento tem transmissão ao vivo pelo http://live.campus-party.org e aqueles que quiserem interagir com a transmissão pelas redes sociais podem enviar perguntas para os palestrantes. As hashtags exclusivas para cada uma das áreas de conteúdo são: Ciência – #cpbrCI; Cultura Digital – #cpbrCD; Entretenimento Digital – #cpbrED; Inovação – #cpbrIN e Palco Principal – #cpbrMainStage. A hashtag oficial do evento é #cpbr5.

Rafael Maia
Terra

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Grafeno é invisível para a água

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/01/2012
Grafeno é invisível para a água
A gota de água "ignora" o grafeno, comportando-se como se ele não estivesse lá. [Imagem: Rice University]
Transparência à água
grafeno é um dos materiais mais finos conhecidos pela ciência.
Na verdade, o nanomaterial é tão fino que a água nem sequer percebe que ele está lá.
Engenheiros do Instituto Politécnico Rensselaer e da Universidade de Rice, ambos nos EUA, descobriram como a magreza extrema do grafeno permite que ele apresente uma "transparência à água" quase perfeita.
Eles revestiram pastilhas de ouro, cobre e silício com uma camada de grafeno, e depois colocaram uma gota de água sobre essas superfícies revestidas.
Surpreendentemente, a camada de grafeno não teve praticamente nenhum impacto sobre a forma com que a água se espalha sobre as superfícies.
A descoberta pode ajudar a criar uma nova geração de dispositivos eletrônicos flexíveis baseados em grafeno.
Além disso, a pesquisa sugere um novo tipo de trocador de calor que usa cobre revestido com grafeno para resfriar chips de computador.
Impermeável
Os resultados surpreenderam os pesquisadores porque o grafeno é impermeável.
Os espaços minúsculos entre seus átomos de carbono são pequenos demais para que a água, ou qualquer outra coisa, mesmo um único próton, possa passar.
Devido a isso, seria de se esperar que a água apresentasse um comportamento diferente de quando ela é posta sobre uma superfície nua de ouro, silício ou cobre, uma vez que o revestimento de grafeno impede a água de contactar diretamente essas superfícies.
Mas os resultados da pesquisa mostram claramente como a água é capaz de perceber e reagir à superfície abaixo, ignorando totalmente o grafeno.
Grafeno é invisível para a água
Esta simulação com 4.000 moléculas de água mostra a alteração de comportamento conforme são adicionadas novas camadas de grafeno. [Imagem: Rensselaer/Koratkar]
Molhabilidade
A "molhabilidade" de uma superfície é calculada medindo o ângulo com que uma gota de água adere à superfície.
O ângulo de contato da água com o ouro é de 77 graus - com o ouro revestido com grafeno, o ângulo foi de 78 graus. A molhabilidade do silício é de 32 graus, e de 33 graus com o silício revestido com o grafeno. Para o cobre, o dado é de 85 graus e 86 graus, respectivamente.
Conforme os pesquisadores aumentaram o número de camadas de grafeno, no entanto, ele tornou-se menos transparente para a água, e os ângulos de contato começaram a se elevar significativamente.
Após a adição de seis camadas de grafeno, a água já não via o ouro, o cobre ou o silício, comportando como se estivesse depositada sobre o grafite - que é uma coleção de folhas empilhadas de grafeno.
Forças de van der Waals
A razão para este comportamento desconcertante é sutil.
A água forma ligações de hidrogênio com determinadas superfícies, enquanto a atração da água para outras superfícies é ditada por uma interação física, chamada força de van der Waals.
Semelhante à forma como a gravidade dita a interação entre a Terra e o Sol, as forças de van der Waals ditam a interação entre átomos e moléculas.
No caso do ouro, cobre, silício e outros materiais, as forças de van der Waals entre a superfície e a gota de água determinam a atração da água à superfície e ditam como a água se espalha sobre a superfície sólida.
Grafeno é invisível para a água
Uma aplicação prática desta nova descoberta será no revestimento das superfícies de cobre usadas em desumidificadores. [Imagem: Rensselaer/Koratkar]
Em geral, essas forças têm um alcance de pelo menos alguns nanômetros.
Devido a esse raio de ação de longo alcance, estas forças não são afetadas pela presença de uma única camada de um átomo de espessura de grafeno entre a superfície e a água.
Em outras palavras, as forças de van der Waals são capazes de "olhar através" dos revestimentos ultra-finos de grafeno.
Desumidificadores e processadores de computador
Uma aplicação prática desta nova descoberta será no revestimento das superfícies de cobre usadas em desumidificadores.
Devido à sua exposição à água, o cobre se oxida, o que diminui sua capacidade de transferência de calor, tornando o equipamento menos eficiente.
Revestir o cobre com grafeno previne a oxidação, segundo os pesquisadores, e a operação do aparelho não será afetada porque o grafeno não muda a forma como a água interage com o cobre.
Este mesmo conceito pode ser aplicado para melhorar a capacidade de tubos de calor para dissipar o calor de processadores de computador.
Bibliografia:

Wetting transparency of graphene
Javad Rafiee, Xi Mi, Hemtej Gullapalli, Abhay V. Thomas, Fazel Yavari, Yunfeng Shi, Pulickel M. Ajayan, Nikhil A. Koratkar
Nature Materials
22 January 2012
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/NMAT3228